“Exatamente como previmos na semana passada, os preços do milho atingiram um ponto de saturação, dando sinais de alerta, diante do recuo dos preços das carnes e passaram a recuar nesta quinta-feira (16.01)”. A constatação é da T&F Consultoria Agroeconômica, que já vinha alertando para o patamar elevado dos preços do cereal.
A média Cepea recuou fortes 0,84% na região de Campinas, principal referência para o milho brasileiro, para R$ 50,88 (contra R$ 51,31/saca do dia anterior). Com isto, a alta mensal do cereal também recuou para 6,40%, contra 7,30% do dia anterior.
A pesquisa particular da T&F registrou que, no Rio Grande do Sul, o mercado de milho no estado continuou totalmente travado: “Não há ofertas no mercado. Os detentores de milho simplesmente não querem vender, esperando novas altas. Alguns armazenadores, acreditando em altas, oferecem ao produtor, de lavoura, mais que as indústrias estão pagando”.
Em Santa Catarina o preço retornou para R$ 51,00 em Campos Novos e se manteve em R$ 50,00/saca em Concórdia e Mafra e R$ 48,00 em Canoinhas e Chapecó. Já o Paraná os preços giraram ao redor de R$ 46,00 em Cascavel, Maringá e Ponta Grossa, R$ 46,50 em Londrina e R$ 50,00 em Carambeí voltou para R$ 42,00 no porto e a R$ 44,0 futuro para abril posto fábricas. Na Bahia, o preço atingiu também R$ 50,00/saca.
CARNE NO NEGATIVO
Para os principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo permaneceram inalteradas nesta quarta-feira, cotados a R$ 5,12/kg, mantendo o acumulado do mês em negativos 4,30%. Os preços dos suínos no Paraná também permaneceram inalterados, mantendo o acumulado do mês para negativos 3,21%. Os preços do boi gordo em São Paulo recuaram 1,08% para R$ 192,15/@, contra R$194,25/@ do dia anterior, com o acumulado negativo do mês aumentando para negativos 7,15%.