O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na sexta-feira (14.02) baixa de 2,50 pontos no contrato de Março/20, fechando em US$ 8,9375 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 2,50 e 2,75 pontos.
Os principais contratos futuros fecharam a semana devolvendo os ganhos do dia anterior no mercado norte-americano da soja, com Coronavírus e safra sul-americana voltando a pressionar. “De qualquer modo, os operadores confiam em que se materializarão as compras por parte do país asiático pactuadas no acordo comercial. Por outro lado, o desenvolvimento da safra na América do Sul também agrega pressão”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a ARC Mercosul, o encerramento da semana demonstrou apatia especulativa em Chicago, com especuladores no aguardo da validação da Fase 1 do Acordo Comercial entre EUA e China: “Em teoria, a partir de segunda-feira os chineses deverão iniciar o cumprimento do acordo político com os estadunidenses e adicionar compras de produtos agrícolas”.
A ARC acredita que alguns pacotes de importação serão de fato adicionados para demonstrar a intenção do Governo da China no cumprimento do memorando reconciliatório: “Entretanto este interesse será temporário, uma vez que a soja brasileira continua sendo a oleaginosa mais barata para exportação. Além do mais, a disponibilidade do grão no Brasil está em ascensão com o avanço da colheita que já atinge os 27,4% até o momento. O ritmo de colheita atual continua atrás de 2019, que obtinha 36,5% da área de soja no mesmo período; porém acima dos 25,2% da média”.
Fonte: Agrolink