Suspeito de estelionato que vendeu viagens falsas a vítimas de Goianésia é preso no ES

Um homem de 27 anos, suspeito de aplicar golpes em consumidores de Goianésia, foi preso no dia 19 de janeiro, na cidade de Viana, no Espírito Santo, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido após representação da Polícia Civil de Goiás. Hyago Lima Santos é investigado pro crimes cometidos, até o presente momento, contra 13 vítimas, que procuraram a delegacia para registrar os golpes. O prejuízo apurado ultrapassa R$ 60 mil.

Segundo a delegada Alanna Duarte, o autor utilizou o mesmo “modus operandi” para ludibriar todas as vítimas. Nas ocasiões, o suspeito se valia da amizade que tinha com uma das vítimas, de quem foi funcionário por algum tempo, para ludibriar as pessoas, oferecendo excelentes ofertas de pacotes turísticos e passagens aéreas que nunca chegaram a ser emitidas. Os crimes ocorreram no início do mês de novembro.

De acordo com as investigações, o suspeito trabalhou como professor de línguas em uma escola de uma das vítimas. Por ter essa confiança, ofereceu ao ex-patrão pacotes de viagens com preço reduzido, que poderiam ser pagos por meio de milhas. Por se tratar de pessoa conhecida, a vítima comprou um pacote de viagem, cujos bilhetes e reservas chegaram a ser emitidos, mas logo depois foram cancelados pelo autor.

Durante todo o processo de compras de pacotes de viagens, Hyago prestava assistência e enviava mensagens com fotos do suposto hotel reservado e dos bilhetes aéreos. Como os pacotes turísticos eram, de fato, vantajosos, uma das vítimas indicou o suspeito para os demais colegas.

Conforme apurado, Hyago contava com a ajuda de um partícipe, identificado como Bruno Campos de Oliveira, de 37 anos, que chegou a ser preso em 2019 por vender pacotes de viagens falsos e vender grande quantidade de moeda estrangeira que nunca foram entregue aos clientes. Bruno é investigado por aplicar golpes desde 2017, quando virou destaque nos noticiários ao enganar mais de 20 pessoas em Goiânia. Ele não atende as ligações de clientes e encontra-se foragido.

A divulgação das identidades dos investigados e da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.

Fonte:PolíciaCivil

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