Matheus Ribeiro Guimarães, de 20 anos, e Guilherme de Jesus Alves, de 19, foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (1º), no auditório da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Rio Verde. Eles são suspeitos do assassinato do comerciante Jader Moura de Azevedo, de 36 anos. O homicídio aconteceu na manhã do dia 19 de fevereiro deste ano, no bairro Vila Borges, em frente a lanchonete da vítima.
A apresentação ocorreu após o fim das investigações, conduzidas pelo GIH (Grupo de Investigações de Homicídios) e concluíram que Matheus foi o autor da execução e Guilherme – que já tem passagens por tráfico de drogas, roubo e posse de arma – quem forneceu a arma utilizada por ele no crime.
O delegado titular do GIH, Danilo Fabiano Carvalho, disse que a motivação para o assassinato seria um desentendimento entre eles. Jader, conforme explicou o policial era um cidadão de bem e não aceitava a presença de usuários de drogas no bairro; e Matheus é dependente químico e Guilherme quem vendia os entorpecentes.
“O Matheus confessou o crime e disse que o Jader queria encher a Vila Borges de polícia, mas não apontou o mandante. Dois dias antes da morte de Jader, o Guilherme foi preso e autuado por posse de drogas, porque a polícia encontrou entorpecentes na casa dele. Ele assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberado. Um dia antes da morte do Jader, o Guilherme postou no Facebook: ‘Confia no pai, que o inimigo cai’. O que transparece para nós que foi uma vingança”, afirmou Danilo, informando que após o crime, no dia 1º de abril, Guilherme chegou a ser preso por tráfico de drogas e ficou em regime fechado por dois meses.
EXECUÇÃO À LUZ DO DIA
Jader foi morto com seis tiros, cinco deles na cabeça. O comerciante varria a calçada em frente ao seu estabelecimento, por volta das 6h, quando foi atingido pelos disparos e morreu na hora. De acordo com as investigações, os tiros foram efetuados por Matheus que estava em um bicicleta.
A dupla foi presa por homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima. Os jovens foram encaminhados à CPP (Casa de Prisão Provisória) de Rio Verde, onde aguardarão julgamento.
Fonte: Diário do Rio Verde
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