O futuro da seleção brasileira será decidido no final da próxima semana, após um período de 10 dias de férias da comissão técnica. Encerrada a participação do Brasil na Copa do Mundo, a CBF se moveu para assegurar a permanência de Tite no comando da seleção, e os sinais que chegam dos dois lados da negociação são de otimismo.
A confederação já conta com a continuidade do coordenador de seleções Edu Gaspar, que no papel (e no organograma) seria o chefe do treinador, mas na prática funciona como um “auxiliar fora de campo” de Tite. O trabalho de Edu é bem avaliado pela cúpula da CBF. O próprio coordenador já deixou claro que gostaria de continuar, bem como outros integrantes da comissão técnica.
A reação à eliminação para a Bélgica, nas quartas de final, fortaleceu a ideia de permanência. Tite foi aplaudido tanto na saída do hotel, em Kazan, quanto no aeroporto, na chegada ao Brasil.
O técnico Tite e o presidente eleito da CBF, Rogério Caboclo, conversaram informalmente após a derrota para a Bélgica em Kazan. Combinaram que voltariam a se falar no Brasil, depois das férias do treinador. Tite costuma consultar a família antes de tomar decisões profissionais e desta vez não será diferente.
No caso, faz parte da família um de seus auxiliares, seu filho Matheus Bachi, um dos entusiastas da ideia de que em quatro anos o trabalho à frente da Seleção pode se desenvolver e render melhores frutos.
A seleção brasileira tem agenda cheia nos próximos anos. Em 2019, o Brasil será anfitrião da Copa América, torneio a ser disputado pelos dez países da Conmebol e mais Japão e Catar coom convidados. Será a última versão do torneio em seu atual formato, disputado em anos ímpares.
Em 2020 deve estrear uma Copa América ampliada, com a presença de seleções da Concacaf, nos moldes da que foi realizada em 2016 – e batizada de Copa América Centenário. As duas confederações planejam combinar seu calendário com o da Uefa, que a cada quatro anos (sempre entre Copas do Mundo) organiza a Euro.
Foi uma combinação de resultados ruins nestes dois torneios (em 2015 e 2016) que culminou com a demissão de Dunga e Gilmar Rinaldi, dupla que antecedeu Tite e Edu Gaspar no comando da seleção brasileira. Obviamente a CBF espera resultados melhores em 2019 e 2020.
Fonte: G1