Já na comparação com julho do ano passado, as vendas cresceram 41,6%. Em 2014, o resultado foi baixo, porque a Copa do Mundo afetou o mercado imobiliário.
O número de lançamentos também diminuiu, de acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). Em julho, foram lançadas 825 unidades residenciais – uma queda de 59,5% frente a junho e de 26,9% em relação a julho de 2014.
Segundo o Secovi, o número de lançamentos em julho de 2015 foi o mais baixo para o mês desde 2005.
Do total de imóveis vendidos, 49,3% foram de dois dormitórios, com 514 unidades e valor médio de R$ 358 mil – próximo do praticados em junho (R$ 350 mil). As unidades de um quarto representaram 31,9% das vendas (332 unidades), seguidas por imóveis de três dormitórios, com 16,2% (169 unidades) e as de quatro ou mais dormitórios, com 2,6% (27 unidades).
Para o presidente do Sindicato, Claudio Bernardes, há uma clara percepção de que os empresários do setor vêm procurando se ajustar às regras atuais, com a costumeira criatividade e mesmo diante de um cenário de incertezas. Ele afirma, no entanto, que não basta encontrar meios de viabilizar a comercialização de imóveis para famílias que buscam moradia. “Além de um ambiente econômico e político que assegurem o retorno da confiança, é necessário, também, que haja condições de financiamento imobiliário com taxa de juros e condições adequadas”, disse, por meio de nota.
Fonte: G1