Covid: GO tem menor taxa de ocupação de UTIs desde início da pandemia

Os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede estadual de saúde, em Goiás, reservados para atender pacientes com Covid-19, estão com 40% de ocupação nesta quarta-feira (20/10). Esse é o menor índice da série histórica, que começou a ser feita em maio do ano passado.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI vem reduzindo gradativamente em Goiás, nos últimos meses, e mantendo-se entre 40% e 50%. Esta é a primeira vez que ela crava nos 40%, registrando índice inédito desde o dia 15 de maio de 2020, pelo menos, conforme gráfico disponível no painel eletrônico mantido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESGO).

Anteriormente…

Os menores índices, até então, haviam sido registrados no dia 19 de novembro de 2020, com 41% de ocupação dos leitos e, neste ano, com 42% nos dias 20/9 e no último domingo (17/10).

Na atualização semanal do mapa da gravidade da pandemia, que avalia a cada semana a situação em cada uma das 18 macrorregiões do estado, nenhuma região aparece em situação de calamidade, que é a classificação mais severa. Neste momento, sete regiões aparecem em nível crítico (intermediário) e 11 em situação de alerta.

Goiás viveu o pico da pandemia entre os meses de março e abril deste ano. Em março, chegou a ter 384 pessoas com Covid-19, aguardando na fila por uma vaga na UTI. Nesta quarta-feira, às 11h, havia apenas cinco pacientes aguardando encaminhamento pela Central de Regulação.

Desmobilização de leitos

Metrópoles mostrou nessa terça-feira (19/10) como o governo goiano já avalia e intensifica a desmobilização de leitos destinados a pacientes com Covid-19. A promessa é de que hospitais de campanha, abertos no período crítico da pandemia, sejam transformados em maternidade ou hospitais gerais.

Nesta quarta, o Hospital de Enfrentamento ao Coronavírus de Goiânia (HCamp), principal unidade de campanha criada para atender casos de Covid, em Goiás, e que possui 100 leitos de UTI disponíveis, está com apenas 12 desses leitos ocupados. Na maior parte do primeiro semestre deste ano, a unidade operou com 100% de ocupação.

Ele deverá ser o último a ser desmobilizado, por ser referência no tratamento da Covid, mas já tem um destino decidido pela gestão da Saúde em Goiás. O HCamp funcionará, futuramente, como uma nova unidade materno-infantil.

No Hospital Geral de Goiânia (HGG), a ala transformada em UTI para pacientes com Covid já foi desmobilizada e voltou para sua finalidade original, que é a de amparo a pacientes paliativos.

Vacinação

Até a tarde desta quarta-feira, mais de 4,9 milhões de goianos já tinham se vacinado com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 70,58% da população do estado.

Em relação à completude da imunização, com as duas doses ou dose única da vacina, no caso da Janssen, mais de 3 milhões já terminaram o processo de vacinação, ou seja, 43,34% da população de Goiás.

O estado já registra mais de 24 mil mortes pela doença. Nesta quarta, o painel da SESGO informa um total de 24.011 óbitos contabilizados, em decorrência da Covid.

 

Fonte:Metrópoles

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