Ex-namorada de dentista suspeito de morder mulher em academia pediu medida protetiva contra ele por ameaça, em Rio Verde

Uma ex-namorada do dentista suspeito de morder uma mulher em uma academia de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, pediu medida protetiva contra ele por ameaça. A medida foi concedida pela Justiça depois de a mulher alegar ameaça e perseguição do ex, mesmo três anos após o fim do namoro.

A concessão da medida de proteção veio apenas 10 dias após outra mulher procurar a Polícia Civil para denunciar que foi mordida pelo dentista numa academia.

g1 ligou para o celular do suspeito nesta quarta-feira (27), às 11h35, mas as ligações foram rejeitadas.

De acordo com o processo obtido pela reportagem, a ex-namorada procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Rio Verde na segunda-feira (25) para solicitar a medida protetiva. No entanto, ela preferiu não representar criminalmente contra ele.

No pedido feito à Justiça, a mulher conta que se relacionou com o suspeito por seis anos e que o namoro terminou há, pelo menos, três anos. Ela relata que foi agredida em alguns momentos com enforcamento, chutes, tapas, empurroes e puxões de cabelo.

A mulher contou também que o dentista tinha comportamento de ciúme excessivo, além de já ter sido perseguida nos locais que frequenta.

Mordida na academia

Uma jovem de 24 anos, que não quis ser identificada, procurou a Polícia Civil no último dia 13 de abril para contar que levou uma mordida no ombro depois de esbarrar no corpo do dentista na academia onde malha.

“Eu fiquei muito assustada. Eu só falava: Ele me mordeu. Até que a ficha caiu, eu já estava em casa “, relembra a mulher.

As filmagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostram que, após a agressão, o homem voltou a treinar normalmente. Para a jovem, o que mais a assustou, foi a reação do agressor.

“Ele ficava rindo. Ele pedia desculpa, mas rindo, como se fosse uma brincadeira”, complementa.

Investigação

Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu testemunhas que presenciaram a cena. O inquérito deve ser finalizado até sexta-feira (29). A delegada afirma que o investigado deve responder por lesão corporal.

À academia, o homem, que não frequenta mais o estabelecimento, caracterizou o ato como um “engano” e pediu desculpas pelo constrangimento. No entanto, durante o depoimento à Polícia Civil, que foi realizado na terça-feira (26), o homem ficou em silêncio.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Taísa Antonella, ele informou que irá falar somente em juízo.

Fonte:G1

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