Frentista é esfaqueado por cliente após avisar que não tinha troco

Um frentista denuncia que foi esfaqueado por um cliente em um posto de combustíveis do Parque Amazônia, em Goiânia. Segundo Marcus Antônio de Jesus Sousa, o motivo é que, antes mesmo de abastecer o carro, ele avisou que não tinha troco suficiente para devolver ao consumidor, que se revoltou.

“Ele pediu para eu colocar R$ 30, eu falei que não tinha troco para voltar porque ele tinha uma nota de R$ 50 e perguntei se podia colocar R$ 40 [de combustível]. Ele já foi me agredindo com palavras e já desceu do carro com uma faca, veio no meu rumo e já me foi golpeando”, disse o frentista.

O caso aconteceu na última sexta-feira (4). Marcos levou três facadas: no tórax, nas costas e no braço.

Marcus registrou um boletim de ocorrência contra o cliente por lesão corporal dolosa e injúria. O crime é investigado pelo delegado André Augusto Bottesini, no 13º Distrito Policial de Goiânia. O autor da agressão não foi preso.

O frentista teme novas agressões: “A gente não pode deixar o serviço porque tem de trazer alimento para casa”.

Assim como Marcus, vários frentistas contam que trabalham com medo. “Quando eu trabalhava à noite, me roubaram, tive de sair correndo. Terrível”, disse Nalberth Sousa de Lima, que já foi assaltado quatro vezes.

Em outro posto de combustível, câmeras de segurança registram quando criminosos entraram no escritório, no momento em que os funcionários fechavam o caixa, e os assaltou. Armados, eles agrediram os frentistas com chutes, socos e coronhadas. A ação durou dez minutos.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, em 2017 foram registrados 78 roubos em postos de combustíveis. Neste ano, só até abril, já aconteceram 53 assaltos.

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade acredita que o número de roubos é muito maior. “Tem muito mais do que é registrado nas delegacias porque o dono de posto negligencia”, avalia.

Frentistas acreditam que um reforço no policiamento reduziria a quantidade de crimes. “É falta de efetivo de segurança, policiais nas ruas”, disse um deles.

Fonte: G1

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