GARI É INDICIADO POR COMETER CRIMES SEXUAIS CONTRA COLEGAS EM ACREÚNA

A Polícia Civil indiciou um gari de 46 anos por crime de violação sexual mediante fraude, em Acreúna, na região sudoeste de Goiás. Segundo o inquérito, duas garis, uma de 29 e outra de 30 anos, o denunciaram dizendo que tiveram relações sexuais com o colega de trabalho porque ele ameaçava prejudicá-las. O gari nega as acusações.

Além de gari, o suspeito era gerente das vítimas. De acordo com o investigador da Polícia Civil Pedro Henrique de Sousa Melo, as mulheres contaram, em depoimento, que precisaram faltar alguns dias de serviço, por motivos de saúde e outros, e que o suspeito as coagia dizendo que só não acusaria a falta delas no ponto se, em troca, elas fizessem alguns favores sexuais.

“Ele barganhava o abono de faltas delas, em troca de favores sexuais e isso ocorria há vários anos, até que chegou a um ponto que as vítimas colocaram um fim e denunciaram. Elas disseram que não denunciaram antes, com medo de perder o emprego”, disse.

Além das duas vítimas, a Polícia Civil ouviu duas testemunhas, que também são garis. Elas disseram que também foram vítimas, mas de assédio. Pedro conta que uma delas chegou a ser “tocada” por ele e a outra foi com assediada com palavras. No entanto, as testemunhas afirmam que não chegaram ao ato sexual.

“Este é um crime contra a dignidade sexual das vítimas e corre em sigilo. Até o momento, o homem não foi preso, ele vai responder em liberdade, a não ser que ele venha a intimidar as vítimas. Mas ele foi indiciado pela Polícia Civil e agora está com vista para o Ministério Público oferecer denúncia”, explicou.

A Polícia Civil sugeriu o afastamento do gari do cargo, o que , segundo o investigador, foi feito. A TV Anhanguera solicitou uma resposta à Prefeitura de Acreúna, mas até o momento, não obteve resposta.

À polícia, o indiciado negou as acusações. A defesa dele disse, em nota, que “está convicta que os fatos imputados a ele estão, no mínimo, distorcidos”. Disse ainda que “cuidará de apresentar a verdade real, cuja consequência será a inocência” do gari, que responde às acusações em liberdade.

O inquérito foi concluído com base nos depoimentos das testemunhas, pelo delegado Daniel Gustavo Gonçalves de Moura. O Ministério Público informou que ainda não recebeu o documento para avaliá-lo.

Fonte: G1

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