Goiano extraditado de Portugal é condenado por tentar matar amigo e deixá-lo cego de um olho

O goiano Pedro Victor da Silva Brito foi condenado por tentativa de homicídio qualificado após enfrentar juri popular realizado nesta quarta-feira (18) por tentar matar um amigo a tiros e deixá-lo cego de um olho após uma briga em Goiânia. O jovem recebeu sentença de 6 anos e 8 meses para ser cumprida em regime semiaberto. A decisão cabe recurso.

O juri foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O g1 não localizou a defesa de Pedro Victor para se manifestar sobre a decisão até a última publicação desta reportagem.

“Ele agiu pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, pontuou o juiz.

No entanto, a conclusão do juri que ele teria agido “sob domínio de violenta emoção logo em seguida em justa provocação da vítima” contribuiu para a redução de sua pena para 6 anos e 8 meses.

O crime aconteceu no dia 17 de fevereiro de 2020, campo de futebol do Setor Vila União, em Goiânia. Após o fato, o jovem foi preso pela Interpol em Portugal, para onde fugiu depois de atirar no amigo, e extraditado para Goiás.

Ciúmes

Segundo o processo judicial, os dois eram amigos há aproximadamente 11 anos e um frequentava a casa do outro. A vítima conheceu uma mulher e passou a viver em união estável desde 2016, momento em que teve dois filhos com ela. No final de janeiro de 2020, a vítima e a mulher terminaram o relacionamento.

Após a separação, várias pessoas começaram a falar para a vítima que Pedro Victor havia ficado com a ex-mulher dele em uma festa. Depois disso, a vítima enviou algumas mensagens para o amigo, questionando-o a respeito deste assunto, e ele negou.

No dia do encontro em que houve os disparos, a vítima e o denunciado trocaram viárias mensagens por meio de celular. A ex-mulher da vítima teria confirmado que ficou com Pedro Victor na festa.

Diante disso, Pedro propôs se encontrar com o amigo para conversarem pessoalmente. Eles se encontraram por volta das 20h em um campo de futebol da Vila União.

Quando os dois se encontraram, Pedro Victor perguntou se o amigo acreditaria na versão da ex-mulher e passou a efetuar disparos. A vítima não morreu porque foi socorrida por médicos, segundo o processo.

O relatório médico constatou que os tiros atingiram o braço direito, a mão esquerda e o olho direito, o que provocou a cegueira.

Pedro Victor estava preso desde que retornou ao estado após a extradição, em agosto de 2021. Com o julgamento por júri popular, o juiz Jesseir Alcântara decidiu soltar Pedro da prisão, mas com a condição de que ele não saísse de Goiânia sem avisar o Judiciário.

Fonte:G1

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