Grávida é suspeita de inventar que foi sequestrada para família não descobrir que ela reatou com ex-namorado

Uma jovem grávida de nove meses é suspeita de inventar que foi sequestrada para a família não descobrir que ela reatou com o ex-namorado, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O caso foi levado à Polícia Civil pela irmã da jovem na última quinta-feira (30).

A delegada Luiza Veneranda descobriu que a mulher sacou R$ 19 mil de uma conta a pedido da família e depois fugiu da cidade. A jovem ficou com o dinheiro, segunda a investigadora, e a família não registrou ocorrência por furto.

Após horas de investigação, a polícia descobriu que ela estava com o ex-namorado em Brasília, no Distrito Federal, porque a família não aprovava o namoro.

“A irmã dela procurou a delegacia dizendo que estava recebendo mensagens dela e ela contava que tinha sido sequestrada. Mas quem a pegou tinha problemas mentais e não estava fazendo maldade com ela”, explicou a delegada.

Investigação

Com as mensagens e fotos em mãos, a delegada começou a procurar a localização do tal cativeiro. Os policiais foram até o distrito de Nova Fátima, perto de Aparecida de Goiânia, onde ela poderia estar, mas não a encontraram.

“Achamos bem estranho a pessoa estar em cárcere privado com um celular e mandar mensagens. Ela mandava fotos com ângulo ruim para não identificar o local”, relatou a delegada.

Mas a polícia conseguiu descobrir o local onde ela estava por detalhes de uma das fotos que ela enviou. Era um prédio em Brasília. Os policiais foram lá e descobriram a farsa.

“Ela ainda não prestou depoimento, mas expliquei que o que ela fez foi criminoso e falei que abri um inquérito para apurar os fatos. Com elementos suficientes, podemos indiciá-la por falsa comunicação de crime”, esclareceu Luiza Veneranda.

A pena para o delito de falsa comunicação de crime é de detenção de um a seis meses ou multa.

“Esse tipo de atitude prejudica o trabalho da polícia. Perdemos tempo para mobilizar equipes e recursos para investigar um sequestro que não era real”, destacou a delegada.

Fonte: G1

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