Mais de 400 servidores da educação se recusaram a tomar vacina contra a Covid-19 em Goiás

Dados da Secretaria Estadual de Edução (Seduc) de Goiás mostram que 415 servidores da área se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. A titular da pasta, Fátima Gavioli, disse que a situação preocupa a secretaria, mas que providências são tomadas contra os servidores, como exigir um teste de coronavírus a cada 15 dias, custeado pelo próprio funcionário.

“O estado não vai se responsabilizar em testar a pessoa que não quis se vacinar. As pessoas que se recusam a tomar a vacina têm que enviar junto com a folha de ponto, para mim, um teste de Covid de 15 em 15 dias, que ela vai atrás e vai fazer”, declarou Gavioli.

A secretária afirmou ainda que 20% dos servidores estão vacinados com 2ª dose. A previsão da pasta é chegar em 30 de agosto com 59% de vacinados e alcançar a imunização de toda a classe em 30 de setembro.

Os professores foram incluídos como prioridade no plano de vacinação em abril e começaram a receber a vacina no início de maio.

O assunto vem sendo debatido dentro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sitego). Em nota, a entidade disse que é inaceitável que os trabalhadores que atuam no campo de ensino das diversas áreas do saberes, inclusive das ciências, se recusem a tomar o imunizante.

“Ao se negar, o profissional não se nega apenas ao direito individual , mas a uma obrigação em defesa do interesse coletivo, ao passo que deslegitima o seu próprio saber, enquanto trabalhador da educação.

O Sintego informou que continua cobrando a 2ª dose para toda a categoria e convoca ainda aqueles que não se vacinaram por negação à ciência, “a cumprir seu papel enquanto educadores e se vacinarem”.

Fonte: G1

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