Namorado foge após agredir, queimar e roubar idosa

A aposentada Rita Alves Barbosa, de 62 anos, foi agredida e teve parte do corpo queimado na fazenda em que mora com o namorado, na zona rural de Orizona, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é o companheiro dela, Cícero Leite de Almeida, também de 63 anos, que trabalha como caseiro no local. A corporação ainda não conseguiu localizá-lo e pede que informações sobre o paradeiro dele sejam repassadas pelo 197.

“Conforme os relatos, o casal estava discutindo na madrugada de segunda-feira (2), quando ele bateu nela, jogou álcool e ateou fogo nela. Pouco depois, ele jogou uma coberta por cima, o que apagou as chamas, mas pegou R$ 200 e fugiu em uma moto vermelha”, relatou o delegado responsável pelo caso Igor Carvalho Carneiro.

Ainda conforme o investigador, um dos filhos da vítima e enteado do idoso disse que a mãe passou a madrugada inteira sofrendo com as queimaduras, conseguiu caminhar até uma estrada de terra da região e caiu no chão, já sem forças para continuar andando.

“Segundo ele, uma pessoa passou por ela, viu que ela precisava de ajuda e a levou até uma padaria. De lá, chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências [Samu], que a levou até o Hospital São Pio X e, de lá, por causa da gravidade da situação, ela foi levada, de helicóptero, até Goiânia”, completou.

A idosa está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Conforme boletim médico desta quinta-feira (5), ela está em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos.

Filha da vítima, a dona de casa Inês Alves, de 34 anos, contou que a família está indignada com o que aconteceu. Ela e os cinco irmãos ficaram abalados com a notícia de que a mãe havia sido atacada e pedem que justiça seja feita.

“Peço ajuda para não ficar impune. Minha mãe tratava ele bem. Foi muita covardia o que ele fez. Queimou ela e deixou ela para morrer sozinha. Ela andou muito para conseguir ajuda, ela sofreu demais e ainda está sofrendo lá”, lamentou.

A Polícia Civil pede que, qualquer informação sobre o suspeito, seja repassada à corporação pelo 197.

Fonte: G1

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