Personal trainer é flagrado furtando dinheiro de aluno em academia

Um aluno desconfiado que estava sendo furtado por personal trainer, plantou uma câmera no vestiário da academia e flagrou o profissional furtando R$ 100 dos seus pertences, segundo a Polícia Civil de Anápolis, a 55 km de Goiânia. A vítima contou à corporação que chegou a fotografar a nota para comprovar que o dinheiro era dele.

A imagem mostra quando o homem pega uma peça de roupa dentro de uma sacola no vestiário da academia e depois a devolve, cuidadosamente. O aluno havia relatado ao delegado Carlos Antônia da Silveira que a vestimenta é uma calça que ele usava e que tinha R$ 100 no bolso, furtados pelo profissional enquanto a vítima tomava banho.

Carlos Antônio disse ainda que a câmera foi colocada no vestiário pela vítima para flagrar o crime e não violou nenhuma lei. Mesmo sem a autorização da academia, por não ter exposto nenhum outro cliente ou funcionário além dos envolvidos, as filmagens são completamente legais.

Em depoimento, o preso negou o crime. No entanto, o delegado não tem dúvidas sobre a autoria. “As provas são robustas, temos as imagens, as notas numeradas. Ele aproveitou que a vítima estava no banho e cometeu o furto”, afirmou.

O delegado disse ainda que o personal foi preso pelo crime e pagou uma fiança de R$ 1 mil para responder ao processo em liberdade. Em depoimento, o invstigagado negou o furto. “Ele vai responder por furto qualificado porque tinha acesso às dependências da academia em decorrência da atividade profissional que ele desenvolvia. Ou seja, ele abusou da confiança”, esclareceu.

O Conselho Regional de Educação Física em Goiás (Cref) informou, por meio de nota, que a conduta do profissional é “passível de punição”. No entanto, para que o caso seja analisado pelo órgão “é necessário que seja feita denúncia formal à Comissão de Ética deste Conselho, que irá analisar de acordo com a comprovação da veracidade dos fatos”.

O dono da academia, Hugo Leonardo Ferreira, informou que tinha com o personal um contrato de locação para que ele usasse o espaço no atendimento aos clientes, no entanto, não era funcionário do estabelecimento. Ainda segundo ele, o contrato com o profissional foi suspenso.

Fonte: G1

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