Preso suspeito de torturar e matar amigo por ciúmes da namorada

Polícia Civil prendeu o padeiro Damião Melo do Nascimento, de 26 anos, nesta terça-feira (8) em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, suspeito de tortura e homicídio de amigo. Segundo as investigações, a vítima foi Marcus Vinicius Campos de Carvalho, de 20 anos, que teria “dado em cima” da namorada do detido, que confessou o crime e deu detalhes da ação. Conforme depoimento, a vítima foi queimada, espancada e cortada antes de ser morta.

O delegado responsável pela investigação, Rodrigo Bicalho, informou que o crime ocorreu no último dia 29 de abril. Segundo o delegado, a vítima, o preso e a namorada dele, uma adolescente de 15 anos, estavam bebendo e usando drogas na casa em que o casal mora um dia antes, quando a vítima teria dado em cima da namorada do autor.

“Ele se irritou e começou a bater nele, o amarrou em uma cama e o amordaçou. Damião chamou um amigo e, juntos, continuaram a tortura, queimando plástico e deixando cair nele, dando socos e chutes”, contou o delegado.

Também segundo ele, na noite deste dia o preso e a menor saíram para uma casa de forró e deixaram o homem amarado na casa. O casal voltou para casa na madrugada do dia seguinte com um outro menor, que seria também amigo de Damião.

“Com o menor, ele voltou a torturar a vítima usando um facão e fazendo vários cortes. Nessa situação, de algum modo, a vítima conseguiu se soltar e fugiu, pulando o muro das casas. O autor e o menor o seguiram e conseguiram pegá-lo a duas quadras da casa, onde terminaram de matá-lo a facadas”, completou.

Damião foi preso em uma chácara no setor Buriti Sereno, onde estava se escondendo deste a época do crime. Durante depoimento, ele confessou e deu detalhes do crime ao delegado. O homem responde pelos crimes de tortura e homicídio qualificado, podendo ficar preso por até 38 anos, se for condenado.

Conforme o delegado, a namorada dele e o menor que teria participado do homicídio devem ter as condutas apuradas pela Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Já o homem que teria participado da tortura foi ouvido e liberado, mas deve ter a prisão determinada pela Polícia Civil pelo crime, que prevê pena de até 8 anos.

Fonte: G1

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