Agentes encerram festas e aplicam R$ 60 mil em multas durante fiscalização de medidas contra a Covid, em Goiânia

Equipes que fiscalizam eventos e bares para garantir respeito às regras que evitam a disseminação da Covid-19 aplicaram R$ 60 mil em multas durante o final de semana, em Goiânia. Entre as irregularidades, os fiscais encontraram festas clandestinas, som fora dos padrões, menores de 18 anos com bebidas alcoólicas e aglomerações.

O trabalho foi feito entre sexta-feira (21) e domingo (23) por fiscais da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Vigilância Sanitária (Visa). Segundo a organização, foram mais de 20 locais visitados, dos quais oito foram fechados por causa de alguma infração.

Uma das festas clandestinas foi flagrada em uma casa de eventos no Setor Carla Cristina Sebba. Com a chegada das equipes, a celebração foi encerrada porque não tinha autorização para ser feita. Sem essa licença, o dono do local e a organização foram multados em R$ 15 mil cada.

Também neste local, as equipes apreenderam um veículo com som automotivo, que gerou uma multa de R$ 15 mil a ser paga pelo dono do equipamento.

A segunda festa clandestina flagrada pelas equipes foi no Setor Prive Residencial Elza Fronza. Também este evento não tinha autorização para ser realizado e foi encerrado com a chegada dos fiscais. De acordo com a equipe, o local não tinha licença ambiental, o que gerou uma multa de R$ 15 mil para os organizadores.

Neste caso, os fiscais precisaram chamara o Juizado da Infância e Juventude, porque identificaram 49 pessoas menores de idade consumindo bebidas alcoólicas e drogas.

Medidas contra Covid-19

Diretor de Fiscalização da Seplanh Goiânia e coordenador da Central de Fiscalização da Covid-19, Fausto Henrique Gomes contou que as ações realizadas durante o final de semana mostram que a maioria das pessoas e estabelecimentos não está preocupada em cumprir as medidas contra a disseminação do coronavírus.

Segundo ele, dos 20 locais visitados, apenas quatro não apresentavam nenhuma irregularidade. O diretor contou que os principais problemas relacionados ao decreto que procura controlar a disseminação da Covid-19 na capital são relacionadas a aglomerações e uso de máscara.

“A principal infração é de pessoas em pé, sem mascara. O decreto não fecha e não proíbe, só cria normas. Uma delas é que o consumo só pode ser feito por pessoas sentadas às mesas. Levantou, tem que colocar a máscara, mas as pessoas não estão dando importância, estão ficando aglomeradas, em pé e sem máscara”, observou.

Ainda de acordo com Fausto, há multa de R$ 110 para quem não usar máscara nos ambientes e situações em que ela é exigida. No caso dos estabelecimentos, a multa é de R$ 1.045, caso os fiscais percebam que não há esforço por parte do comerciante ou empresário para que os clientes respeitem a medida.

“Sabemos que a adminsitração têm um limite e nem sempre consegue controlar todos os consumidores. Nesses casos, quando há resistência do cliente, os fiscais podem ser chamados para autuar aquela pessoa que está se recusando a usar a máscara”, completou.

Antes de aplicar as multas, geralmente há uma orientação para que as pessoas coloquem as máscaras. No entanto, há exceções.

“Se chegando ao evento a gente já vê que tem muita gente sem máscara, desrespeitando as medidas, a gente já autua o estabeleimento. Principalmente nas festas clandestinas. Em uma delas foram 50 pessoas autuadas por estarem sem máscara”, disse.

Fonte:G1

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