Brasileiras que foram presas na Alemanha após terem malas trocadas comemoram prisão de quadrilha: ‘Vamos esquecer nossas dores’

As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paollini, que ficaram presas na Alemanha por 38 dias após terem bagagens trocadas por malas com drogas, comemoraram a prisão da quadrilha suspeita do crime. A prisão de integrantes da quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas foi feita pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (18).

‘Vamos esquecer nossas dores físicas e emocionais para comemorar uma conquista que é de toda a nação brasileira’, disse Kátyna Baía.

Jeanne e Kátyna tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, na Alemanha. As duas ficaram 38 dias presas depois que encontraram cocaína nas bagagens (relembre o caso abaixo).

Além de comemorar a prisão dos integrantes da quadrilha, Kátyna Baía falou sobre as “sequelas” acarretadas pela injusta forma como elas foram presas.

“Só Jeanne e eu sabemos a dor e o impacto que 38 dias de prisão gerou em nossas vidas”, pontuou.

Presas injustamente

A Kátyna e Jeanne foram presas de forma injusta e contaram que chegaram a ser maltratadas pela polícia alemã.

“Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, desabafou.

A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inocência do casal.

“Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, afirmou.

Chegada ao Brasil

As brasileiras chegaram a Goiânia no dia 14 de abril. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, explicou que toda a família já está reunida na capital. Ao ser questionada sobre como foi o voo, Lorena desabafou.

“O voo foi tranquilo! Choramos por diversas vezes, mas foi um choro de alegria, alívio e gratidão!”, falou.

Fonte:G1

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