Cadastro Único: Mais de 30% das famílias registradas em Goiás estão com dados desatualizados; veja o que fazer

Mais de 30% das famílias que têm registro no Cadastro Único, o CadÚnico, estão com os dados desatualizados, em Goiás. Isso pode causar a perda de benefícios como Auxílio Brasil e a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Os beneficiários que estão há mais de dois anos sem alteração no cadastro têm até 14 de outubro para regularizar a situação e evitar o bloqueio do recebimento do dinheiro. Dados do Ministério da Cidadania mostram que o estado tem, até junho deste ano, 1,1 milhão de famílias cadastradas. Dessas, mais de 350 mil estão com o registro desatualizado.

O principal foco é fazer a atualização de famílias com cadastros desatualizados desde 2016 ou 2017.

“O cadastro tem uma validade de dois anos. Então, a gente pede para que ele seja atualizado a cada dois anos ou sempre que houver uma mudança na composição familiar, mudança de endereço”, disse Gleidson Guilhermino de Souza, gestor do CadÚnico em Goiânia.

O CadÚnico é o principal instrumento do governo para a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais. Se os registros não forem regularizados, as famílias podem ser excluídas do Cadastro Único a partir de julho de 2023.

Veja os prazos

Famílias com cadastro desatualizado desde 2016 ou 2017

Para evitar o bloqueio do Auxílio Brasil:

  • Prazo: 14 de outubro de 2022

Para evitar o cancelamento do Auxílio Brasil e da Tarifa Social de Energia Elétrica:

  • Prazo: dezembro/2022

Como conferir a situação do cadastro

Em março, foi criado o aplicativo do Cadastro Único. Pelo canal, além do site na internet, é possível saber se os cadastrados estão em fase de Averiguação ou Revisão Cadastral, e o que devem fazer para regularizar seus registros.

Além disso, as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil recebem mensagens no extrato de pagamento do benefício e pelo aplicativo. Já os beneficiários da tarifa de energia podem receber comunicados por mensagem na conta de energia elétrica.

Caso não tenha ocorrido nenhuma alteração nas informações prestadas na última entrevista, a família beneficiária poderá também fazer a confirmação dos dados pelo aplicativo. Porém, se for preciso alterar algum dado, é necessário comparecer a um posto de cadastramento para uma nova entrevista de atualização cadastral.

É possível verificar os endereços do Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de cada município no link https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/mops/.

Veja, abaixo, a documentação necessária:

Para o Responsável Familiar (RF): o CPF, de preferência, ou Título de Eleitor. Somente as famílias indígenas e quilombolas são dispensadas dessa obrigatoriedade e podem apresentar qualquer outro documento.

Para as demais pessoas da família: o RF deve apresentar pelo menos um dos documentos abaixo para cada componente familiar:

  • CPF, de preferência; ou
  • Certidão de Nascimento; ou
  • Certidão de Casamento; ou
  • Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI) – para indígenas que possuem apenas esse documento; ou
  • Carteira de Identidade – Registro Geral de Identificação (RG);
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social; ou
  • Título de Eleitor.
  • Comprovante de inscrição

Emitir o documento que comprova a sua inscrição no Cadastro Único é possível de três maneiras:

As informações que estão no comprovante são: Código Familiar, Datas de cadastramento, da última atualização cadastral e data limite para atualizar novamente, faixa de renda familiar, nome completo, data de nascimento e NIS de cada um dos integrantes da família e do Responsável Familiar (RF) e relação de parentesco entre os integrantes da família com o RF.

Fonte:G1

Check Also

Até petistas detonam ato de Lula no 1º de maio e definem evento como “fiasco”

Segundo informações da coluna de Igor Gadelha/Metrópoles, lideranças petistas nos bastidores classificaram o ato do …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *