Empresário filmado ao matar motociclista atropelado e bater contra dois carros se apresenta à polícia e volta a ser preso

O empresário Wilsimar Barros de Paula, de 36 anos, que foi filmado ao matar um motociclista atropelado e ainda bater contra dois carros, se apresentou à Polícia Civil na terça-feira (8) depois de a Justiça decretar sua prisão preventiva, em Cromínia, no centro de Goiás.

O advogado Danilo de Rezende Nunes, que defende o empresário no processo, informou que ele se apresentou de forma espontânea à polícia e que ele não tentou fugir do local.

A vítima foi o pedreiro Waldemar Alves de Lima, de 51 anos, que voltava do trabalho quando foi atropelado e arremessado na calçada. Ele morreu no local.

O motorista estava em liberdade desde 1º de março, quando aconteceu o crime. Ele chegou a ser preso em flagrante por dirigir bêbado e fugir à pé do local do crime, mas foi colocado em liberdade pela Justiça horas depois do acidente.

Após a primeira decisão que concedeu a liberdade provisória, o Ministério Público de Goiás recorreu e a juíza Juliana Barreto Martins da Cunha decretou a prisão preventiva.

A magistrada justificou que Wilsimar Barros “dirigia com a capacidade alterada por ter ingerido álcool” e “fugiu do local sem prestar socorro à vitima”.

A juíza destacou ainda que o crime causou enorme comoção na pequena cidade de Cromínia, que tem pouco mais de 3 mil habitantes, e que o papel do Judiciário, em casos como este, é manter preso quem oferece riscos a outras pessoas.

Investigação

O delegado Leylton Barros disse que o empresário ingeriu bebida alcoólica durante o carnaval e trafegava em alta velocidade na avenida Osvaldo Cruz, uma das principais de Cromínia.

“Após a primeira colisão contra o motociclista, que morreu no local, ele colidiu contra dois veículos e quase invadiu um estabelecimento comercial. A investigação deve ser concluída nos próximos dias”, explicou Barros.

O empresário pode responder por homicídio culposo e omissão de socorro ao final do processo, segundo a polícia.

A sobrinha do pedreiro, que morreu no acidente, disse que espera por justiça. “Ficar impune é revoltante, então foi um certo alívio essa prisão dele”, comentou Mônica Souza.

Nota da defesa

Primeiramente, o investigado pede perdão à família da vítima Waldemar Alves de Lima. Pede também perdão à toda a comunidade de Cromínia, que ficou abalada com o acontecido. Nesta oportunidade, a defesa informa que ele não estava foragido e que se entregou à autoridade policial assim que tomou ciência do mandado de prisão.

Em momento algum ele tentou evadir do local ou fugir de suas responsabilidades. A defesa está cooperando com a Justiça para que a verdade venha à tona. Sobre o mérito da causa, a defesa só pode se manifestar após o término das investigações.

Fonte:G1

Check Also

Até petistas detonam ato de Lula no 1º de maio e definem evento como “fiasco”

Segundo informações da coluna de Igor Gadelha/Metrópoles, lideranças petistas nos bastidores classificaram o ato do …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *