Prefeitura de Alto Araguaia adota medidas para enfrentar a crise

Prefeitura de Alto Araguaia adota

medidas para enfrentar a crise

Alto Araguaia, MT – A crise financeira que assola o Brasil e o cenário recessivo da

economia provocarão impactos diretos em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá).

Entretanto, não está previsto o cancelando de licitações para a contratação de obras,

demissão de funcionários e nem atraso nos salários dos servidores já que medidas

administrativas foram tomadas para preservar o equilíbrio econômico-financeiro das

contas públicas do município.

No primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de setembro

houve redução. A perspectiva é ainda pior para 2016 com impactos diretos na

arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). O decréscimo deve

ser de 32,14%, o que representará entre R$ 1,2 e R$ 1,3 milhão a menos por mês no

orçamento já para janeiro. No acumulado, a queda na receita representará decréscimo

de R$ 14,4 milhões a menos nos cofres da prefeitura ao longo de 2016.

“É um impacto violento. 2016 será um ano terrível. Não tenho preocupação em tomar

medidas que preservem o equilíbrio fiscal do município. Sempre trabalhamos com o pé

no chão e com reservas de recursos. As medidas estão sendo tomadas para preservar

o equilíbrio financeiro, a probidade administrativa e a manutenção dos serviços

públicos”, disse o prefeito Maia Neto (PSDB).

ALERTAS CNM E AMM

A situação econômica no País é grave. A Confederação Nacional dos Municípios

(CNM) tem orientado os gestores a ter cautela e prudência na execução de despesas.

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) também recomendou medidas

de austeridade para o combate e enfrentamento da crise.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo município para enfrentar o período

turbulento da crise que gera instabilidade financeira no País será reduzir o expediente.

O atendimento, a partir de 03 de novembro, dar-se-á das 13h às 18h. Também será

feita a redução da jornada de trabalho dos servidores, redução dos cargos

comissionados (DAS); redução nos valores da função gratificada; dos subsídios aos

secretários municipais, prefeito e vice-prefeito, além do corte da Gratificação de

Regime Integral (GRI). Também será feita a redução da verba indenizatória do prefeito

bem como dos subsídios dos funcionários comissionados.

O prefeito Maia Neto (PSDB) disse que as medidas são necessárias para garantir o

fôlego financeiro que o município precisa para o enfrentamento da crise que será

muito mais aguda em 2016. Os impactos, porém, não afetarão o andamento e

conclusão de obras executadas com recursos próprios.

“Os últimos meses deste ano e o ano de 2016 serão muito difíceis. É necessário nos

preparar. Não paralisaremos as obras executadas com recursos próprios, porque

esses recursos já estão alocados em caixa. Nosso objetivo é não tomaremos medidas

radicais, mas é necessário austeridade administrativa para manter o equilíbrio fiscal. O

país passa por uma crise violenta. Portanto é hora de pôr o pé no chão e repensar.

Isso estamos fazendo”, completou.

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