Três policiais civis são suspeitos de ameaçar turista para roubar quase R$ 1 milhão em criptomoeda; um agente foi preso

Um empresário do ramo de cassinos denunciou que três policiais civis o ameaçaram para roubar quase R$ 1 milhão em criptomoedas durante viagem que ele fez a Alto Paraíso de Goiás, no norteste goiano. O agente da Polícia Civil Wiliam da Silva Ribeiro foi preso pela Polícia Militar em Cristalina, no entorno do DF, suspeito de ser um dos envolvidos. Os nomes dos outros dois não foram divulgados.

De acordo com relato do empresário, o crime aconteceu no sábado (5). A Polícia Civil disse que dois dos suspeitos estavam ainda em período de estágio e que os três estão sendo investigados pela Gerência de Correições e Disciplina da corporação.

g1 não conseguiu descobrir quem representa a defesa de Wiliam e dos outros dois policiais para pedir uma posição sobre o caso.

Segundo consta no boletim de ocorrências da prisão do agente, “ele assumiu a autoria dos fatos relatados e disse que os outros dois agentes tomaram rumo desconhecido”. Com o policial, foram apreendidos: arma, munição, carregador portátil, notebook, celular e carteira.

Não foi divulgado se o dinheiro foi recuperado.

O empresário contou à corporação que estava saindo da pousada em que estava hospedado no horário de almoço quando foi abordado pelo trio em um carro preto da marca Land Rover.

Segundo o turista, os homens estavam armados com pistola, fuzil e metralhadora, afirmaram ser policiais e o abordaram dizendo que sabiam que ele era um empresário do ramo de cassinos, no exterior. Com isso, ele disse que foi forçado a mostrar as contas bancárias cadastradas em apps do celular e a fazer uma transferência das criptomoedas que tinha.

No depoimento registrado na Polícia Civil da cidade, o turista diz que o trio estava armado e mostrou ao fotos de pessoas próximas a ele que poderiam ser “localizadas”, caso ele não fizesse a transferência.

Ainda de acordo com o depoimento do empresário, o trio perguntou sobre outras pessoas que ele conhecia que teriam quantias expressivas em criptomoedas e que, sob ameaça, ele revelou “alguns nomes aleatórios”.

À Polícia Civil, o empresário disse que, depois de fazer a transferência exigida, os homens deram a ele prazo de 24 horas para passar mais dinheiro, caso contrário familiares dele iriam morrer.

Fonte:G1

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