Candidatos de Goiás avaliam prova do Enem com nível médio de dificuldade e gostam do tema da redação

Candidatos de Goiás avaliaram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com nível médio de dificuldade e gostaram do tema da redação aplicada neste domingo (13), em Goiânia. Os estudantes entrevistados pelo g1 Goiás e pelo O Popular disseram ainda que a prova foi “cansativa”, por causa da grande quantidade de textos no comando das questões e nas respostas.

O primeiro dia de provas foi de ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias e redação.

A estudante Isabella Alves Moreira Silva, de 20 anos (foto acima), avaliou o grau de dificuldade da prova como médio e “dentro do esperado para o nível de Enem”. Ela quer fazer graduação de medicina e esta é a quarta vez que faz o exame.

“A prova foi cansativa por conta da grande quantidade de textos, tanto no comando das questões como nas altenativas. Os temas de feminicídio e desigualdade de gênero são importantes e caíram na prova”, pontuou Isabella.

 

Para a estudante, o tema da redação – Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil – não foi o esperado, mas também não foi polêmico. “Consegui desenvolver bem a redação, inclusive, eu gostei, e fiz redação sobre isso em casa. Quando vi, achei bem legal”, comentou.

Luiz Henrique Luzini, de 24 anos (foto acima), fez a prova pela segunda vez. O estudante já terminou o ensino médio há alguns anos, mas preferiu se dedicar ao exame nos últimos anos. Ele disse que pretende estudar administração ou contabilidade.

Para Luiz, o tema da redação foi muito importante. Ele explicou que todos os textos de apoio ajudaram na hora da escrita.

Ao ser questionado sobre o grau de dificuldade da prova, ele afirmou que a área de geografia estava fácil e muitas questões faziam correlação com o tema da própria redação. Luiz Henrique também afirmou que temas como racismo, feminicídio e desigualdade de gênero caíram na primeira etapa do Enem deste ano.

“Gostei muito da prova de linguagens, achei ela muito intuitiva e interpretativa. A prova em si estava cansativa, mas os temas abordados foram muito relevantes e importantes. Tenho certeza que vou sentir dificuldade na semana que vem, acho que a prova de matemática será difícil”, explicou Luiz.

O estudante Rodrigo Andrade, de 22 anos, avaliou o grau de dificuldade da prova como razoável e dentro do esperado para o nível do Enem. Ele quer fazer graduação de medicina e está prestando a prova pela quinta vez consecutiva.

O vestibulando sonha em cursar medicina na Universidade Federal de Goiás. Ao ser questionado sobre os estudos ao longo do ano, o estudante afirmou que a rotina de preparação é longa e exige consistência. “É inevitável ficar ansioso ou desmotivado às vezes, mas o propósito de cursar uma boa faculdade me manteve no foco dos estudos”, contou.

Rodrigo afirmou que a prova trabalhou muitas questões sociais e explorou um pouco do conhecimento sensível do participante perante os problemas do mundo contemporâneo.

O estudante afirmou ter ficado surpreso com os temas sociais importantes abordados na prova deste ano. “As questões estavam bem elaboradas e quem se preparou com certeza ficou satisfeito. Os conteúdos estavam bem diversos e bem trabalhados. Também achei o tema da redação importantíssimo, tendo em vista que o debate sobre os povos tradicionais está sendo abafado por conta de outros temas que tomaram as mídias nos últimos anos”, argumentou.

Rodrigo finalizou dizendo que os textos de apoio o ajudaram muito, pois tinham bastante índices e debates que facilitaram ao escrever o texto.

Ruhama Campos, de 18 anos, fez a prova pela primeira vez e afirmou ter sentido dificuldade e também achou as questões com dificuldade média. Ela observou, assim como os outros entrevistados, que caíram questões sobre feminicídio, povos indígenas e desigualdade de gênero.

Para ela, no entanto, o tema da redação não foi muito bom e explicou que os textos de apoio não ajudaram e, por isso, deixou a redação em branco. Ruhama pretende cursar designer gráfico ou designer de moda.

“Não fiz cursinho ao longo desse ano, então talvez por isso eu tenha achado a prova toda complicada. O que eu mais senti dificuldade realmente foi a redação, os textos de apoio talvez tenham sido bons pra pessoas que se dedicaram ao longo do ano, por isso deixei a redação em branco”, afirmou.

A estudante Adriely Moreira, de 18 anos, fez o Enem pela primeira vez. A jovem vai terminar o ensino médio este ano e pretende cursar direito.

A vestibulanda afirmou ter achado a prova de linguagens cansativa, porém, com um grau de dificuldade mediano.

Ela explicou que os textos de apoio para a escrita da redação a ajudaram muito, principalmente na questão de contextualização. Ao ser perguntada sobre as questões mais importantes da prova, ela citou o feminicídio, racismo e desigualdade de gênero. A estudante se mostrou confiante e feliz. Acredita ter realizado uma boa prova.

“Gosto muito de linguagens e redação, então acredito que eu tenha me saído bem na prova de hoje. Achei muito importante o tema da redação, os textos de apoio me ajudaram muito, principalmente durante a interpretação. Também achei interessante as questões que abordaram feminicídio e racismo”, explicou Adriely.

Mais um candidato que achou a prova cansativa foi o estudante Pedro Eusébio dos Santos Ferreira, de 21 anos. Ele brincou e disse que “foi trabalhosa”. Ele quer fazer medicina.

“Prova bem cansativa e mediana. A redação para mim foi fácil, não tive muita dificuldade, apesar de não estudado o tema anteriormente.

Fonte:G1

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