Empresário que se filmou durante invasão ao Palácio do Planalto é preso pela PF em Rio Verde

De acordo matéria do G1 GO, a Polícia Federal prendeu o empresário Lucimário Benedito Camargo nesta sexta-feira (3) em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, durante a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas que terminaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. A informação foi apurada pela TV Globo.

O g1 não conseguiu identificar a defesa do preso até a última atualização dessa reportagem. Márcio Furacão, como é conhecido, se gravou dentro do Palácio do Planalto durante a invasão. Na imagem, ele aparece enrolado a uma bandeira do Brasil e registra a explosão de bombas de efeito moral ao fundo.

“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, declarou Lucimário.

Lucimário era presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, mas renunciou ao cargo. A CDL informou que, com isso, Mário Furacão não faz mais parte da entidade.

Até as 8h, a polícia não informou se existem outros mandados sendo cumprido no estado. A PF afirma que os fatos investigados na operação, em tese, constituem os crimes de:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Ao todo, são cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em cinco estados (Rondônia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo) e no Distrito Federal.

Outras etapas

Desde os ataques de 8 de janeiro, terroristas foram presos, foi decretada intervenção federal no Distrito Federal, afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), a identificação de militares envolvidos nos atos e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 20 de janeiro, com oito mandados de prisão e 16 buscas e apreensões. Na época, um dos alvos era o dono de um restaurante em Alto Paraíso de Goiás. Ele estava no Rio de Janeiro e fugiu pela janela de uma casa quando agentes tentaram cumprir o mandado de prisão contra ele.

Fonte:PlantãoJti

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