Goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas iam passar 20 dias na Europa, mas estão detidas há quase 1 mês, diz Governo

As goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas iam passar 20 dias de passeio na Europa, mas estão presas há quase um mês em uma penitenciária feminina de Frankfurt, segundo o gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás, que presta ajuda para as famílias.

Nesta terça-feira (4), a Polícia Federal prendeu seis investigados por enviar cocaína para o exterior trocando etiquetas de bagagens no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A investigação começou com esse casal de goianas, uma veterinária e uma personal trainer, que embarcaram no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, e foram presas em Frankfurt ao terem as malas trocadas em Guarulhos.

Segundo o chefe do gabinete de Assuntos Internacionais, Giordano Sárvio Cavalcante de Souza, as goianas estão presas desde o dia 5 de março. O casal comprou a viagem com antecedência e ia passear em vários países europeus.

De acordo com o governo, as goianas nem chegaram a ver as malas apreendidas pela polícia de Frankfurt, e as bagagens delas não foram encontradas até hoje.

“Pedimos as autoridades alemãs para analisar o processo de maneira mais célere e coloca-lás em liberdade, nem que seja para responder em liberdade enquanto seguir a investigação lá”, explicou Giordano Souza.

Troca de etiquetas

A superintendente da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, disse que há indícios de que as goianas não eram donas das malas com cocaína.

“Elas embarcaram com malas contendo menos de 20kg e foi identificado no aeropoto da Alemanha 20kg de entorpecentes em cada uma das bagagens. Elas afirmaram que as malas não eram delas”, esclareceu a delegada.

Além das goianas presas, há uma outra mulher que saiu de Goiânia com destino à França e também teve a mala trocada no Aeroporto de Guarulhos. Neste caso, a mulher não foi presa.

O delegado da Polícia Federal Rodrigo Teixeira disse que há imagens das câmeras de seguranças dos aeroportos que mostram as malas embarcadas em Goiânia e as que foram embarcadas em Guarulhos.

“Não há o perfil de mulas para essas passageiras, através da compra da passagem com bastante antecedência, seguro viagem. Houve todo uma programação para essa viagem ao exterior. Não é o perfil de quem trafica dessa maneira”, destacou o delegado.

A investigação feita pela Polícia Federal de Goiás será enviada para a polícia de Frankfurt.

Os nomes dos presos não foram divulgados pela polícia, com isso, a reportagem não localizou a defesa para se manifestar sobre a operação até a última atualização dessa reportagem.

Fonte:G1

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