Ministério da Segurança Pública faz operação contra pedofilia em Goiás e outros 23 estados

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) deflagrou, nesta quinta-feira (17/5), a Operação Luz na Infância 2, contra pedofilia. Cerca de 2,6 mil policiais civis cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes em Goiás, no Distrito Federal e outros 23 estados.

Em Goiás, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Senador Canedo, Anápolis, Luziânia, Valparaíso, Pontalina, Iporá, Rio Verde e Jataí. As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes e suspeitos também estão sendo detidos em flagrante.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência (Dint) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do MESP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Esse conhecimento produzido durante quatro meses foi repassado às Polícias Civis – em especial delegacias de proteção à criança e ao adolescente, e repressão a crimes informáticos – que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados.

Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, na primeira fase da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais.

Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet. Aquela operação foi resultado de seis meses de levantamentos e investigações coordenados pela Senasp, em conjunto com as agências de inteligência das Polícias Civis.

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.

Fonte: Jornal Opção

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