Trabalho da Polícia em combate à violência contra mulher, em Goiás, tem ação reconhecida internacionalmente

O 25º Internacional Codis Conference, que o ocorreu nós Estados Unidos, reuniu usuários do Banco de Perfis Genéricos, utilizado em 50 países. Durante o evento, a atuação dos peritos em Goiás recebeu atenção pela quantidade de vítimas de estupro reconhecidas e confirmadas pela coincidência do confronto de perfil genético, chamado de “match”.

Os crimes em série foram solucionados a partir de um trabalho integrado da Polícia Civil e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). Suspeito de cometer mais de 50 estupros em série, Wellington Ribeiro da Silva, de 52 anos, foi preso depois que o trabalho de coleta de vestígios foram inseridos em um banco genético. Novas vítimas surgiram depois que os dados já estavam no sistema.

O crescimento do Banco de Perfis Genéticos da Superintendência de Polícia Técnico Científica de Goiás foi de quase 1000% em dois anos. De acordo com o último Relatório Semestral da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Goiás é o terceiro Estado do País em número de perfis genéticos e o primeiro em número de “matches”.

Para a administradora do Banco de Perfis Genéticos da SPTC, Mariana Flávia da Mota, Goiás está na vanguarda das investigações criminais envolvendo análises de DNA. “Estamos lado a lado com as melhores instituições do mundo, como o próprio FBI, por exemplo.”

A Segurança Pública tem seguido uma agenda para coibir a violência contra as mulheres no Estado. Várias operações foram realizadas ao longo de 2019. Foram 151 presos por suspeita de abusos sexuais somente no mês de agosto. Foi uma semana da operação batizada de Violare, que contou com 900 policiais.

Já em novembro, a polícia atuou durante três dias e prendeu 80 suspeitos de agressões e feminicídios. A Operação Marias mobilizou 514 policiais e 292 viaturas de todas as Delegacias Especializadas no Atendimento às Mulheres (Deams).

Entre as principais medidas adotadas ao longo do ano, está a inauguração da Sala Lilás, que já ofereceu atendimento humanizado para quase 80 mulheres vítimas de violência, desde sua abertura, em novembro. Ela funciona nas dependências da Superintendência da Polícia Técnico-Cientifica.

O Alerta Maria da Penha, ferramenta inclusa no aplicativo Goiás Seguro, permite que qualquer pessoa acione a Polícia Militar para ajudar mulheres vítimas de agressão. A comunicação com a PM é direta e simplificada, além de que é possível acompanhar a localização de viaturas.

“Nossa determinação é que todos os esforços sejam empreendidos para proteger as mulheres goianas. As forças policiais estão prontas para acolher as vítimas e deter os covardes que insistem em cometer atos de violência contra mulheres”, garantiu Rodney Miranda, secretário de Segurança Pública.

“Vamos utilizar tudo aquilo que for necessário em termos de tecnologia ou ações policiais para proteger as mulheres que vivem em Goiás. Em briga de marido e mulher, o governo mete a algema no agressor”, declarou o governador Ronaldo Caiado (DEM).

Fonte: Jornal opção

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